By : m.turtle
Duas fábricas asiáticas cujas filiais foram acusadas de pagar propina a um executivo da Apple disseram que estão investigando a situação, enquanto uma outra negou as ilegalidades.
Na segunda-feira, 16, o ex-gerente mundial de fornecimento da Apple, Paul Shin Devine, declarou-se inocente em relação à acusação de que recebeu propina de seis empresas asiáticas.
Paul Devine foi acusado semana passada por 23 acusações de fraude eletrônica, lavagem de dinheiro, conspiração e por aceitar propina. O executivo teria aproveitado da sua posição na empresa para obter informação confidencial que compartilhou com provedores para ajudá-los a negociar contratos com a Apple.
Em Taiwan, a Pegatron, divisão de produção terceirizada da pioneira dos netbooks Asustek, anunciou que estava investigando um caso que envolvia a Apple e a Kaedar, um dos fornecedores asiáticos envolvidos nas acusações de propina.
A singapurense JLJ Holdings, que é dona de Jin Li Mould Manufacturing, disse que está investigando o caso e confirmou que um ex-funcionário, Jin Li, está entre os acusados, junto com Devine.
“Estamos investigando o caso e sentimos por isso”, disse Jonathan Chang, um porta-voz da Pegatron, que gastou 24 milhões de dólares na aquisição da Kaedar em 2008. A Pegatron foi desmembrada este ano para evitar um conflito de interesses com o principal negócio da Asustek. A Kaedar produz, principalmente, capas plásticas para iPhones e iPods, mas não é um fornecedor direto da Apple.
A Cresyn, fabricante sul-coreana de fones de ouvido, disse que não pagou comissões inapropiadas para o executivo da empresa de Jobs.
“Devine nos contatou primeiramente e nos ofereceu uma consultoria para nos ajudar a avançar no mercado estadunidense”, disse um executivo da Cresyn, cujo nome não foi revelado pela agência Reuters.
terça-feira, 17 de agosto de 2010
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